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sexta-feira, maio 03, 2013

Reviews - Doctor Who, 1ª Temporada



Sabe, com essa nova onda de reviews que eu estou passando, nada mais óbvio do que eu querer fazer reviews do seriado de televisão que eu mais adoro. Essa série é Doctor Who, logicamente.

Só que não seria legal da minha parte começar já nos episódios atuais, afinal estamos na 7ª temporada. Não não não, vamos fazer isso direito. Porém, eu também vou demorar uma vida e meia só para fazer as primeiras três temporadas, e é provável que, se eu demorar uma vida e meia só pra fazer isso, eu perca o interesse em fazer essas review e... bem, já dá para entender onde é que eu quero chegar. 

Para agilizar o bagulho, eu fazei reviews de temporadas inteiras. Sim, uma temporada por post. Assim eu não perco o meu interesse. Mas também não vou fazer um texto inteiro sá falando de coisas e não separar nada, por isso teremos mini-reviews dentro dessas reviews, para assim situar algum provável leitor na hora de ler. 

Bom, foi uma apresentação longa, e já está mais do que na hora de eu começar essa review. Então lá vai: Review Doctor Who 1ª Temporada.


A série teve seu início nos recentes anos 60. Ela visava ser uma série educativa cujo personagem principal é um alienígena que tem uma máquina que viaja no tempo e no espaço. Esse cara é o Doctor. 

A série teve uma longevidade boa, e teve muitos altos e baixos. O seu pior baixo foi nos anos 80, quando a BBC cancelou a série por problemas financeiros. 

Nos anos 90 tentaram trazer a série de volta com um filme, porém os Whovians odiaram o filme então nada feito. 

Já em 2005, tentaram trazer a série de novo. Só que dessa vez deu certo, e o Doutor voltou às telas para alegria dos saudosos fãns e para a futura alegria dos novos fãns. E tudo (re)começa com "Rose".

Episódio 1 - Rose

O episódio começa mostrando a rotina de Rose, uma garota que trabalha numa loja de roupas. No fim do seu expediente, ela é atacada por manequins de loja assassinos e no último momento aparece o Doctor, que a salva (e eventualmente explode o lugar onde ela trabalha). Tudo parecia no lugar quando um pedaço de um dos manequins a segue até em casa, levando o Doctor até onde ela mora. 

Doctor e Rose devidamente reunidos, eles acham o esconderijo da mente principal que controla todo o plástico vivo de Londres e os dois salvam o dia. Sem destruir nada. 

No fim do episódio, Doctor oferece uma viajem pelo Universo em sua nave, que ela recusa. Ele se vai, e ela fica olhando enquanto a TARDIS (a nave do Doctor) desaparece. Então a TARDIS aparece de novo, e o Doctor menciona que a nave dele também viaja no tempo. E assim Rose Tyler sobe a bordo da TARDIS, e é assim que a série retorna para ficar.

Opinião: Foi um começo meio estranho. Muitas pessoas, quando vão indicar a série, sempre sugerem para que os novos "Whovians" assistam primeiro um específico episódio da 3ª temporada. Tudo isso por que esse primeiro episódio, "Rose", é levemente Trash. 

Com os efeitos mais baratos dos distantes anos 2005, ele pode desanimar qualquer um que só assiste séries por que elas tem efeitos carissimos e todo o dinheiro do mundo coff, coff Game of Thrones. Mas para quem assiste séries pelo conteúdo, sente-se atraído pela premissa desse seriado. Todo o espaço e o tempo? Isso torna o seriado apetitoso demais para dispensá-lo. 

A solução do episódio foi inteligente e o que vemos é uma garota que só é mediocre por que a vida só lhe deu oportunidades mediocres. Quando ela vê na sua frente a oportunidade de fazer mais, ela não exita. 

Episódio 2 - End of the World

A primeira viagem de Rose é para o ano 5 bilhões e uns quebradinho. É o dia em que o sol se espande, consumindo o planeta Terra. Alguns dos mais ricos seres daquele tempo foram ver a Terra ser consumida, num deque de observação. Porém uma das convidadas, a "última humana" sabota o deque, pondo em risco a vida de todos que estão ali.

Opinião: Logo na primeira viagem Doctor a leva para o ano 5 bilhões. Justo quando a Terra vai se acabar, com muitos aliens para todo o lado. A coitada pira, e acaba se questionando por que diabos ela aceitou viajar com um completo estranho. 

Episódio 3 - The Unquiet Dead

Viajando ao passado, Doctor leva Rose para o ano de 1869, em Cardiff, onde os mortos não permanecem mais mortos. E, meio que por tabela, acabam conhecendo Charles Dickens. 
A surpresa vem quando descobre-se que os "fantasmas" na verdade são seres alienígenas feitos de gás. E que nem sempre as intenções dos outros são boas. E é nesse episódio que somos apresentados à fenda no tecido da realidade que reside em Cardiff.

Opinião: Nesse episódio somos apresentados ao conceito de que o tempo está sempre em fluxo, que algo de diferente pode ocorre no passado e alterar de forma significativa o presente. Lembra "De volta para o futuro"? Então. 

Outra coisa importante que o episódio acaba nos mostrando é talvez uma das coisas mais tristes de Doctor Who: às vezes a pessoa mais simples pode salvar o mundo e ninguém nunca vai ficar sabendo. Uma simples doméstica de 1869 salva o mundo da destruição, e ninguém, vai saber disso. Durante toda série temos episódios em que pessoas nada importantes fazem algo significativo, e isso nos inspira a pensar que no fundo não somos totalmente inúteis.


Episódio 4 & 5 - Aliens of London & World War Three

Uma espaçonave caiu bem no meio do principal rio de Londres (e to com preguiça pra ver como se escreve  corretamente o nome) nos "dias atuais". Parece que a raça humana vai finalmente fazer o seu primeiro contato com alienígenas... Porém eles se deparam com o que pode ser a primeira guerra interplanetária da história humana.

Opinião: O primeiro contato humano com aliens e as pessoas negam essa verdade achando que não é nada além de mentira. Ah, humanos... Mas o foco do episódio não é isso. O foco do episódio são aliens que vão destruir a vida na Terra para vendê-la ilegalmente para outros aliens. E aqui vemos outra pessoa comum destinada a grantes feitos. Nesse caso é a deputada Harriet Jones, que descobre que os aliens estão camuflados de seres humanos e sempre está lá para ajudar o Doctor Who a tentar salvar a Terra. 

Nesse episódio vemos o carinho que o Doctor tem pelos seres humanos, apesar de todas as burradas que vivemos fazendo. Ele estará sempre aqui para nos proteger.

Episódio 6 - Dalek


Doctor e Rose pousam num "futuro próximo", numa espécie de museu alien subterrâneo. É lá que o Doctor reencontra o pior de seus inimigos. E esse encontro põe em perigo Rose e todas as pessoas que trabalham no "museu".

Opinião: É a primeira vez que vemos o Doctor realmente perturbado. E nesse episódio descobrimos que os Time Lords lutaram durante a Última Grande Guerra do Tempo contra os Daleks, raça mortífera que gosta de ficar exclamando "EXTERMINATE!" e matando tudo o que veem pela frente.

Confesso que arrepiei na parte em que a Rose pergunta ao Dalek: "O que você quer?" e ele, depois de um momento de reflexão, responde: "Liberdade".  Um vilão, um mortífero vilão que simplesmente não quer matar e/ou dominar o mundo e/ou o universo, mas que quer se ver livre dos seus captores que o mantiveram preso. 

E ainda mais emocionante é ver o Doctor agindo como um psicopata no final e o Dalek estar mais pacificado. E ainda mais emocionante é o Dalek afirmar que ele não suportaria viver com o DNA humano que absorveu de Rose, e que prefere a morte do que continuar assim. Afinal "isso não é vida, isso é doença".

Episódio 7 - The Long Game


Doctor leva Rose para o 4º Grande e Próspero Império Humano. Porém tem algo de errado com o satélite 5, a estação de notícias.

Opinião: Episódio mediano se comparar com o seu antecessor, pode-se ver uma critica intrunchada no meio da narrativa. Humanos aceitando tudo que recebem de bom grado sem questionar o quão verdadeira a informação está chegando aos seus ouvidos. E mais uma vez temos uma personagem um tanto comum salvando o dia.

Episódio 8 - Father's Day


Rose pede para Doctor levá-la para o dia em que o pai dela morreu. Era um pedido simples, apenas confortá-lo em seu último suspiro. Mas Rose acaba interfirindo e sua intromissão pode acarretar no fim da humanidade.

Opinião: Triste define. O pai dela morreu sozinho (um pai esse que era super elogiado pela mãe) e Rose, sendo uma amável filha decide confortá-lo em seus momentos finais. Só que, ao salvá-lo levemente sem querer, Rose descobre que o seu pai era praticamente um zero à esquerda. 

Mais triste ainda é que o ponto alto da vida de seu pai foi se sacrificar para que o mundo volte ao normal e não seja esterelizado por estranhas criaturas do tempo.

Episódio 9 & 10 -  The Empty Child & The Doctor Dances


No meio da 2ª Guerra Mundial, Doctor e Rose encontram um ex-agente do tempo, que aplicava golpes cujo último golpe ameça toda a vida na Terra (mais uma vez, hehe).

Opinião: É assustador. Incrível como uma criança com uma máscara repetindo eternamente "mommy?" pode assustar o mundo. E, pior do que isso, é fazerem você sentir pena da criança, que no fundo só estava assustada.

Um dos poucos episódios (senão o único) em que todo mundo sobrevive no final. É um episódio (duplo) memorável por assustar e fazer você sentir que há esperança até para tranbiqueiros temporais.

Episódio 11 - Boom Town


Doctor pousa sua TARDIS na fenda de Cardiff (lembra da fenda que apareceu no 3º episódio?) para recarregar a sua nave. Enquanto esperam, eles descobre que uma Slitheen (dos episódios 4 e 5) sobreviveu e planeja destruir a Terra a partir da fenda no tecido da realidade e usar o impulso para escapar. 

Opinião: Na minha humilde opinão, acho que esse é só um episódio tapa-buraco, encaixado aqui para preencher o vazio entre o arco anterior com o próximo. A coisa que vale a pena notar nesse episódio é que mais uma vez vemos uma fórmula que nos faz parar para pensar de vez em quando: todo o vilão é tão mau de verdade? 

A Slitheen remanescente na Terra hesita ao matar uma repórter por que ela estava grávida, e isso fez com que lembrasse de sua tranbiqueira família que morreu no episódio 5. Mesmo virando a casaca no finalzinho do episódio e quase matar a Rose, você ainda fica com aquela incômoda sensação que nem todos os vilões são maus por que gostam. E isso faz você se sentir péssimo, se pensar muito nisso.

Episódio 12 & 13 - Bad Wolf & The Parting of Ways

Episódio duplo que finaliza a temporada, mostra Doctor, Rose e Capitão Jack Harkness (companhia do Doctor desde o episódio 10) acordando numa série de jogos mortais no que agora se chama "Estação de Jogos" (100 anos atrás era a Satélite 5, do episódio 7). Tentando descobrir o que aconteceu com a humanidade desde que interferira 100 anos atrás, Doctor descobre que a situação é bem pior do que ele imaginava.

Opinião: Melhor trama da temporada (um tanto grandiosa demais, mas isso nós relevamos) temos relevado o mistério das palavras Bad Wolf espalhadas em todo o lugar em que os dois pousavam. E temos também a volta completa e arrasadora dos Daleks, num plano maquiavélico demais que nos deixa embabascado. Afinal, eles durantes anos mataram, separaram célula por células de milhares de humanos e usaram as que eles consideravam "melhores" para criar novos Daleks. 

Nesse episódio vemos pessoas se sacrificando para ajudar o Doctor a ganhar tempo, vemos que ele seria capaz de se matar e matar um planeta inteiro só para finalmente dar um basta nos horrores dos Daleks. E vemos Rose capaz de abrir o console da TARDIS para poder ajudar o Doctor. 

No final, os Daleks são derrotado, o Doctor absorve o vortéx que estava na cabeça de Rose e o devolve para a TARDIS. Só que isso o está matando e... bum, o Doctor mudou de rosto ator.


Sim, a temporada acaba assim, e então a minha resenha acaba também. Concordo que não foi a melhor resenha do mundo, mas eu me esforçei para fazer o meu melhor. Até a próxima.

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