Translate

segunda-feira, março 05, 2012

Historinha marota

Aqui estou eu, postando aqui uma história supimpa que eu inventei. 
NOTA: por ser uma história, to pouco me importando em ser fiel à realidade. Fatos, pessoas, locais, é TUDO UMA GRANDE MENTIRA. Aproveitem.

Episódio 1 - A Balada no Hopi Hari.

Essa história começa no Hopi Hari, mas, até lá, teremos que acrescentar um pequeno prólogo. Essa história narra um pequeno causo na vida de Guilherme (nome escolhido ao acaso) que, quando no Ensino Médio, era apaixonado por Helena (não sei o porquê desse nome, mas ficou legal). Ela, porém, não quis nada com ele, e então Guilherme entrou numa fossa.
O Ensino Médio acabou, Helena e ele continuaram bons amigos, a vida dos dois seguiram seus rumos.
Um belo dia, uns quatro meses depois que eles terminaram a escola, os tios de Guilherme chegaram a ele e disseram: “o que você acha de ir ao Hopi Hari?” (não necessariamente com essas palavras). Guilherme, obviamente, aceitou. Os tios ainda disseram que ele poderia levar um amigo, e ele optou por chamar Fábio (mais outro nome escolhido ao acaso, MAOE), um grande amigo seu do Ensino Médio [e, só para acrescentar: também amigo da Helena].
Tudo combinado e acertado (pulando a parte chata dos preparativos, ligações, e tudo o mais) eles foram ao parque.
Só para essa parte não passar em branco, um pequeno resumo do que aconteceu a tarde no parque (e também por que isso não interessa agora): eles foram a todos os brinquedos, e, em certo ponto, Guilherme e Fábio decidiram andar sozinhos pelo parque, enquanto os tios e a irmã de Guilherme aproveitavam bem longe deles.
À noite, tinha uma balada comemorativa no parque para não-se-sabe-o-quê (não é importante para a história). Fábio, como boa influência para Guilherme, deu bebidas a ele, o suficiente para ele ficar mais... extrovertido.
Música vai, música vem, Guilherme, sob efeito da bebida, acabou ficando com uma garota (se ele estivesse sóbrio, não teria coragem para chegar junto). Após alguns beijos, naquele momento reservado a conhecer a pessoa, tipo perguntar o nome dela, e, ainda mais louco pela bebida, ele acabou sendo sincero:
- Olha, me desculpa, mas eu só tô contigo por que você me lembra alguém muito especial para mim...
Ela esboçou um sorriso.
- E ela é bonita?
- Claro que é. Mas não só fisicamente, ela também é uma ótima pessoa e...
Guilherme se calou. Se não estivesse delirando, a garota que estava vindo em direção aos dois era exatamente essa pessoa especial, ninguém menos que a Helena. Sem parecer notar Guilherme, ela foi direto para a garota que ele estava beijando (e só agora ele percebeu que não havia perguntado o nome dela).
- Lívia! Eu tô te procurando faz uma meia hora e... – ela percebeu a presença dele – Guilherme! Tudo bom?
- Tudo sim, e você – ele respondeu, sem graça.
- Tô bem.
- Vocês se conhecem? – Lívia perguntou, sem saber pra quem olhar.
-... Sim, agente estudou juntos – Helena respondeu, e então olhou para Guilherme – ela é a minha prima.
Ele soltou um gemido baixinho.
- Que legal...
Os três caíram em silêncio. E nem a música eletrônica ao fundo parecia tão alta assim. Fábio, que estava a certa distância observando tudo, interferiu sabiamente na situação.
- Helena, que bom te ver aqui!
- Fábio, você por aqui também?
- Sim, sim, vim aqui com o Guilherme. Você já foi naquela montanha-russa... – e a levou para longe.
Pouco a pouco, Guilherme foi voltando ao normal.
- Por que você ficou vermelho quando a Helena estava aqui? – Lívia perguntou.
- Então... A Helena era... A garota... – Lívia fez cara de quem havia entendido, poupando-o do sufoco de explicar tudo.
Mais um silêncio constrangedor passou pelos dois. Guilherme juntou coragem e começou:
- Lívia, não vai dar pra gente ficar.
- Por quê? Se for por causa da história da minha prima eu...
- Não é por causa disso – ele interrompeu – é que, sabe, da minha parte eu vou querer um relacionamento sério, e eu não tenho condições para bancar isso. Namorados levam pra sair toda semana, compram presentes, levam ao cinema e tudo o mais. Ultimamente eu tô sem grana nenhuma, e estou desempregado. Não vai dar muito certo.
Lívia pensou um pouco, e de súbito teve uma ideia.
- Meu pai ele está precisando de funcionários. Talvez eu consiga que você seja contratado.
- Que bonito, conseguir um emprego com a namorada.
- Agora eu sou sua namorada?
- Talvez, se isso tudo der certo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário