Episódio 2 – O namoro e uma reviravolta
Um breve resumo do que aconteceu depois do final do episódio passado (até por que enrolar nessa parte da história é inútil): Fábio e Helena voltaram da montanha-russa e então Guilherme e Lívia revelaram que estavam de fato namorando. Helena ficou um pouco surpresa com a situação, mas levou na boa. Os garotos se despediram (pois os tios de Guilherme ligaram por que já queriam ir embora, e tudo acontece na hora, não? (risos) e, quando estavam bem longe delas, Fábio disse:
- Cara, tô mó orgulhoso de você.
Enfim.
No dia seguinte, à noite, quando Guilherme entrou na internet, sem perder tempo em um de seus vícios começou uma amizade com a Lívia no Facebook. Depois de alguns minutos na internet, Helena o marcou: “Olha, agora o Guilherme faz parte da família rs”. Obviamente, todo mundo viu isso, e metade de quem viu sabia do obscuro período em que ele era apaixonado por ela. Metade dessa metade, o chamou no bate-papo perguntando que história era aquela. Vendo-se sem saída, ele mudou o status para “em um relacionamento sério” e marcou a Lívia. E, um por um, contou a história do Hopi Hari.
Bom, a história toma prosseguimento agora. Via internet, ele combinou com a Lívia o dia em que ele faria a entrevista de emprego. No dia, o “sogro” o recebeu bem.
Pulando mais enrolação e coisas chatas e monótonas, vamos dar uma avançada no tempo cronológico: ele conseguiu o emprego, e ganhou uma graninha legal para ajudar em casa e bancar os encontros com a sua nova namorada. Depois de duas semanas no emprego, eles decidiram contar a ambos os pais que estavam namorando. A vida dos dois seguiu boa. De vez em quando, Guilherme via Helena, mas agora já não havia mais aqueles frios na barriga e enfim a intensidade do que ele sentia por ela estava superado. De vez em quando, eles três passavam a tarde juntos, na casa da Lívia, num clima bem ameno. Vendo filmes e rindo muito.
Na casa de Guilherme, até que houve uma boa aceitação. A irmã dele teve uma crise de ciúmes, mas nada grave. Até por que tal reação já era esperada.
Só faltava agora Lívia ser apresentada a família dele, coisa que ele estava planejando já há algum tempo.
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Nesse meio tempo, Helena ficou confusa com os seus sentimentos. Convivendo mais com Guilherme fora da escola, ela foi vendo coisas nele que antes não via. E ver o modo como ele tratava a sua prima mexia com algo dentro dela que ela não soube explicar.
Numa noite, quando ela estava no MSN e o Fábio (nas horas vagas também dava conselhos para ela e para Guilherme) também estava, ela puxou um assunto:
“Fábio, eu estou confusa”
“Como assim?”
“É o Guilherme. Agora que ele está namorando a minha prima, eu... eu acho que eu to gostando dele”
Soltar a informação de uma vez só não era a sua intenção, mas ela não pôde refrear. Uns dois minutos se passaram e ele não respondeu. Aflita, ela o chamou novamente.
“Fábio?”
“Como assim você está gostando dele?”
“Ah, é difícil de explicar, mas ver como ele trata bem ela, como os dois estão juntos... mexeu comigo. Só vi agora o que eu deixei de lado...”
“Você teve a sua chance. Ele o tempo inteiro foi sincero com você. Agora que ele está resolvido você vai mexer com ele?”
“E o que você sugere?”
“Deixa ele em paz. Supere isso. E o pior é que isso foi a mesma coisa que eu disse pra ele.”
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Foi combinado de um domingo Lívia vir para a casa de Guilherme, conhecer a família dele. Ele a ensinou como fazer para chegar de ônibus em sua casa, coisa não muito complicada. No dia marcado, ele ficou esperando no ponto de ônibus que havia perto de casa pelo ônibus em que ela estava. Assim que o ônibus chegou e abriu a sua porta traseira, ele teve uma surpresa: acompanhando sua namorada estava Helena.
- Oi amor – ela veio em sua direção, dando um rápido selinho. Ela o soltou e olhou para Helena – se você não se importar, eu a trouxe – ela sorriu – não quero passar por essa situação sozinha. E ela foi a minha melhor opção.
- Tudo bem – ele respondeu, enquanto cumprimentava Helena.
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Do ponto de vista de Helena, ela só aceitou em vir junto da prima na casa dele para ter uma – talvez a última – chance de falar com Guilherme sobre o que estava sentindo. Na casa da prima não havia chance, porém aqui, na casa dele, quem sabe? Mas, agora, vendo a sua prima sorrindo junto dele e estando tão perto da casa dele, e tão perto de cumprir o seu intento, ela estava desistindo de tudo isso.
Ele falou comigo. Se ele tomou coragem, eu também terei.
Estou orgulhosa do "intento"
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkk
Agora o suspense está aumentando!