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quarta-feira, agosto 21, 2013

KK já viu: Mar de Monstros

Sei que fiquei devendo o post da sexta-feira passada, mas a minha sexta rodou em volta do filme do Mar de Monstros. A primeira parte da tarde eu passei arrumando a casa para poder ir ver o filme sem culpa de deixar a minha fragilizada avó sozinha cuidando de tudo...

E na segunda metade do dia, bem, eu fui ao cinema ver Mar de Monstros!

Vá vou avisando: se você espera uma crítica negativa sobre o filme, nem se preocupe em continuar a ler. Apesar de tudo, eu adorei o filme. "Apesar de tudo?" você me pergunta. É, tudo. Tipo, o que eu tô querendo dizer é apesar de algumas partes não estarem como no livro e coisas desse tipo.

Até por que aquilo que tem nos livros supera o que está faltando. E isso já é motivo pra comemorar.

Antes de eu começar a falar do filme e me perca e passe a apenas narrar o que aconteceu (o que é bem provável que eu faça) queria ressaltar uma coisa simbólica do filme que o aproximou do livro: a personalidade dos personagens. No primeiro filme o Percy tava se achando, Grover tava muito atirado e a Annabeth tava muito convencida com o seu papo de "sou a filha da sabedoria". Nesse filme acertaram o tom. Percy agora está se questionando se ele é bom o suficiente ou foi tudo sorte, Grover está um pouco mais medroso e menos atirado e a Annie (graças aos deuses), está mais na dela. E a relação "flerte" que o casal Percabeth tinha no primeiro filme sumiu, dando espaço pra uma relação mais friendzoned (já que nos livros é assim. Os dois só começam a "flertar" no meio do quarto livro em diante). Thor, lhe aplaudimos de pé.

Outra coisa que eu gostaria de deixar bem claro é que eu, particularmente, achei que o 3D valeu muito a pena. Esse foi o primeiro filme em live-action que eu vi na terceira dimensão (também foi o primeiro filme que eu vi na estréia) e, ao contrário da maioria das pessoas, eu não vejo filmes 3D esperando que 90% do filme se passe fora da tela. Eu tenho noção que o efeito 3D serve tanto pra pôr as coisas pra fora quanto para jogar as coisas do fundo mais pro fundo ainda. (Poxa, se você quer tudo fora da tela vá naqueles cineminhas 4D/5D/6D/24312876748D que eles fazem o filme especialmente pra isso) A possibilidade de ver esse filme com o jeito de que estava vendo ao vivo foi... divino (perdão do trocadilho).

Ressalto: cena que o Percy olha pro coliseu todo sujo e começa a limpá-lo (sério, olhando ele com a câmera de longe e os cabos "flutuando" no ar ficou muito real), o táxi das Irmãs Cinzentas, a profundidade da Caríbdis.

Mais cenas legais em terceira dimensão serão ressaltadas conforme eu for avançando na "resenha".

Bom, acho que já está bom de introdução. Bora falar do filme, correto? Bem... me dê mais cinco minutos.

Cheguei no shopping cedo demais - tava explodindo em casa de ansiedade - e fiquei fazendo hora. Aí fui pra fila. Faltando pouco pra abrirem a sala minha amiga Natália (outra semideusa como eu) ainda não tinha chegado, e ela tava com os ingressos. Felizmente ela chegou antes da fila abrir. E então entramos e pegamos um lugar bom e vimos o filme felizes da vida (sem contar o fato que estávamos mais empolgados do que as crianças e que não paramos de falar no mini-documentário sobre Circulo de Fogo e que não paramos de reclamar a cada trailer que passava).

E então o filme começou e ocasionalmente soltamos gritinhos retardados. Mas enfim, isso não é relevante.

Ah, antes que eu me esqueça, não vou me conter com os spoilers. Vou encher o texto deles. Esteja avisado. Caso não queira ler spoilers muito pesados, role direto pra linha pontilhada.

O filme começa com aquela tradicional abertura personalizada com os primeiros créditos, do tipo "nome do diretor", "uma produção blábláblá" e coisas do tipo. O melhor disso é que estamos no fundo do mar, e vários monstros desfilam na tela ("Mar de Monstros", monstros no mar, dããã). Saímos do mar e na superfície da água aparece o título do filme. Adorei esse começo.

A narração do Percy já está rolando. Ele fala sobre os deuses do Olimpo e tudo aquilo que a gente descobriu no primeiro livro/filme. Ele conta sobre a "lenda da Thalia" (duas coisas que eu não gostei: a primeira coisa foi o dublador falar "meios..... sangues" com essa pausa enorme e a segunda eles decidirem pronunciar Thália. Não gosti). E enquanto ele narra passa um flashback. Ponto para o 3D nesse flashback. Já me senti emocionado a dois minutos de filme, com a Thalia morrendo e olhando pro céu, pro reino de seu pai. As nuvens de tempestade representando simbolicamente Zeus e ela se tornando um pinheiro ao som da música (que também é emocionante)... Confesso que se tivesse um pouco mais vulnerável naquela hora suor ocular de macho teria aparecido nos meus olhos.

E o Percy falando que a "história da bravura de Thalia" o inspira para dar o melhor dele mesmo... nessa hora, a quase três minutos de filme, o primeiro sorriso apareceu no meu rosto. Aí está o Percy que conheço.

Logo em seguida corta praquela cena de escalada entre Percy e Clarisse, e aqui já fica claro a diferença entre a personalidade do Percy e a personalidade da Clarisse. Gostei do que foi feito aqui por que é listado (assim que a ação acaba) algumas situações que o Percy foi superado. E aqui também ele já começa a se questionar se é bom o bastante. Outra escolha boa pra cena foi a música, que deu um tom ~adolescente~ para uma situação... vai, adolescente (uma competição com várias pessoas torcendo e possivelmente algumas pessoas na arquibancada lá só pelo tempo livre. Isso me parece bem adolescente).

Temos nessa cena também a apresentação do Sr. D. para o público, e sua proibição de tomar vinho por causa de um caso com uma náiade. Apesar de ele não estar tomando Coca Diet (prevejo algumas pessoas reclamando que esse detalhe "não está igual ao livro"), achei muito bom o vinho dele se transformando em água. E o comentário dele de "conheço um cara que faz tudo isso ao contrário. Isso sim é um deus" foi ótimo.

E a relação de amizade entre o trio principal está mais forte, pelo que deu pra ver no diálogo que se seguiu, acabando com o clima estranho do primeiro filme, em que o Grover estava visivelmente sobrando. Outra coisa que realça aos olhos nesse começo é algo que me lembra bastante o livro é a iluminação. No primeiro filme era tudo meio "sombrio" e escuro. Nesse, o acampamento é bem claro e tudo que faz parte da natureza tem coloração verde clara. Do jeitinho que eu imaginei lendo.

Vemos que tem alguém novo no acampamento, e que ele se diz filho de Poseidon também. Logo em seguida Quiron chama o Percy e o avisa que tem um irmão. E Percy descobre que esse irmão é um ciclope. Tá certo, isso tá totalmente diferente do livro, mas não fiquei descontente da forma que foi feita no filme. Já que o querido Columbus fez o Percy ter 16 anos, não teria como fazer o Percy conhecer o Tyson numa escola.

Enfim. O desconforto de Percy logo em seguida pelo fato de que tem um meio-irmão ciclope e a repentina queda de popularidade que ele sobre no acampamento está bem parecido. É lógico que eles não conseguiriam pôr tudo do livro, uma vez que o filme ia ficar gigante, mas foi tudo bem compactado e não fugiu muito do livro.

Todo o descontentamento de Percy é mostrado no que seria o almoço no acampamento, e logo temos Clarisse vindo tirar uma com o Percy e seu "irmãozinho". Ri muito quando ela faz um comentário maldoso e o Tyson diz: "Vaca". Ela olha pra ele como se não pudesse acreditar que ele a ofendeu e ele completa: "Sinto cheiro de vaca".

Meus pelos se arrepiaram todos, por que eu sabia o que estava por vir (pelos trailers) e eu adorei o que o diretor tinha feito. Ciclopes tem nariz sensível para monstros... e um grandão estava por vir.

O Touro de Colchis. Uma lindeza digital que fez meus olhos brilharem. A antecipação de que ele estava por vir com "algo quer atravessar a barreira" foi ótimo, e devo parabenizar também a barreira se desfazendo como se fosse vidro. Não vou descrever a batalha inteira contra o Touro, mas vou destacar: o trabalho em equipe entre o trio Percy, Annabeth e Grover. Os três agindo ao mesmo tempo e cooperando foi uma alegria de se ver. Também destaco os figurantes da cena. Apesar de alguns semideuses descontrolados correndo pra todo lado, tem alguns que se armaram e investiram contra o Touro, além de alguns arqueiros no teto de alguns chalés. Por que seria estranho várias dezenas de campistas e apenas o trio principal, Tyson e a Clarisse lutando contra o Touro.

A única coisa que me incomodou nessa cena foi a Annabeth caindo no chão e chamando o Percy para ajudá-la. Isso não foi nada independente, e a Annabeth do livro é mais do que isso.

O Touro arrasta o Percy para um lugar vazio e rola aquela cena que ele joga a caneta que explode o Touro. Cena 100% supimpa. O Percy ainda está meio grogue por causa da explosão e o Luke aparece para dar aquela típica conversa de vilão. Percy nota que Luke guardou um frasco no bolso da jaqueta, dando a entender que foi ele que envenenou a árvore. Bem pensado. Só não gostei da dublagem dessa hora, por que o começo da fala do Luke está com eco, e fica ruim para entender o que ele fala.

Antes de sumir magicamente (e eu não achei o amuleto mágico ruim), Luke diz que existe uma profecia pra ele. Passado o perigo, todos vem que a árvore está doente e a barreira mágica que protege o acampamento está se desfazendo. Na cena seguinte Percy questiona Quiron sobre a profecia, e o Quiron o encaminha para ver o Oráculo. Aqui entra a cena do Óraculo e o flashback sobre a Guerra dos Titãs. Lindo *-*.

Não achei ruim o fato de terem revelado a Grande Profecia pro Percy logo agora. O cara tem 17 anos, não tem por que ficar escondendo isso dele. No livro ele tem 13, e essa "revelação" poderia fritar o cérebro dele e deixá-lo inconsequente ou pior. Aqui ele já é maduro o suficiente para saber da profecia. E eu também achei boa a ideia do oráculo dizer ao Percy que o "ladrão de raios e o filho do deus do mar" começarem uma disputa. Isso dá um motivo pra ele sair do acampamento, já que o Grover não foi sequestrado.

Enquanto isso Annabeth vai até o Sr. D. pra convencê-lo de que deviam ir atrás do Velocino de Ouro. O que eu mais gostei aqui é o fato de, logo após o Sr. D. dizer "péssima idéia" a cena muda pra uma reunião no coliseu e ele dizendo "tive uma idéia que pode nos salvar". A cara de indignação de Annabeth é o máximo. E, ao contrário do que li numa resenha de que "se ele é um deus e não sabe das coisas estamos perdidos", não achei ruim ele usar uma "cola" na mão na hora de dizer o plano. Não é que ele não sabe, é que ele não se importa em saber. No livro ele age da mesma maneira.

Todos sabem que o Sr. D. escolhe a Clarisse e que o Percy e a Annabeth convencem o Grover a ir na missão. Os três vão escondidos no meio da noite pra floresta pra fugir, e nessa hora aparece o Tyson querendo ir com eles. Annabeth chama o táxi das Irmãs Cinzentas (destaque pro 3D dessa parte, para a luz do farol batendo numa árvore atrás do grupo sem bater no grupo).

A cena pareceu retirada palavra por palavra do livro, com o negócio do olho e das cordenadas.

Quando souberam que eles não tinham dracmas, as irmãs param o carro ainda em Washington. Lá eles param numa lanchonete olimpiana pra arranjar dracmas, e logo em seguida Grover é sequestrado.

Sim, eu estou me encurtando por que só agora percebi que estou descrevendo minuto a minuto o filme.

Após ficarem desolados a Annabeth sugere para procurarem Hermes e ver se ele sabe aonde está o filho. Adorei a piadinha da velhinha mandando um escudo para o Hades. E o Hermes falando "é muito fofo como terminam a frase um do outro" e os dois se olhando como se se perguntassem "o que ele tá falando?". Pronto, isso matou completamente o clima de flerte do primeiro filme. E pelo menos temos um semideus contente com isso.

George e Martha foram uma surpresa agradável. Impossível não gostar deles no livro, e não é difícil soltar um sorriso com eles no filme. Outra piadinha engraçada foi o "Demigoogle". Acho que eu fui o único a achar graça disso, mas tudo bem.

Vi em várias críticas que "os atores veteranos tem a maior parte dos momentos engraçados". Bem, lamento desapontar, mas é por que os personagens deles carregam esses momentos. Não desmerecendo os atores, mas os deuses sempre causam momentos engraçados no livro (a não ser em situações de crise).

Hermes dá dois presentes para eles e as cobras do caduceu dizem aonde o Luke está. O Iate Andrômeda. Sei que muita gente reclamou que era um cruzeiro e não um iate no livro (inclusive eu, lá nos primeiros trailers), mas sigam a razão pessoal: o dinheiro que eles precisariam para alugar um cruzeiro, filmar mais cenas dentro dele do que teve no iate  (calma que eu já chego lá) e encher o cruzeiro de monstros digitais... Ia ser uma grana exorbitante. Deixe ser um iate por enquanto, e vamos ver que os próximos filmes nos reservam. (A Maldição do Titã foi confirmado pra dezembro de 2015, muito longe, eu sei, mas o que nos cabe é torcer pra que consigam encurtar essa data e que confirmem que vão fazer pelo menos os últimos dois livros).

Pra fechar a cena, o comentário do Hermes "ele não vai conseguir" seguido de um apito e "hora do almoço!". Sério, rachei.

Para conseguir chegar no iate Tyson pede ajuda para Poseidon, e ele envia um hipocampo. Sim, o Peixe-Pônei mais lindo do mundo. Ficou ótimo os efeitos e ele ficou lindo demais. O melhor foi ele se esquivando do carinho do Tyson e ficar todo dengoso com o Percy, o "filho do dono" do mar. Mais algo que vale a pena comentar da cena é o Percy meio bolado por que o Poseidon respondeu a prece do Tyson sendo que ele tinha ignorado-o até então.

Dentro do iate eles começam a procurar o Grover, mas são rapidamente notados e são capturados por Luke e seus amigos (aqui inclusos Chris Rodriguez, Ethan Nakamura e Silena Buearengard - ou qualquer que seja o jeito que se escreve esse sobrenome. Sim, eles três são do livro e os três estão bandeados pro mal no livro e no filme. Só não curti que já [SPOILER DO ÚLTIMO LIVRO] deixaram claro que Silena é do mal, espero que mantenham o livro e que ela se redima no final [FIM DO SPOILER]). Aqui explica melhor o seu plano maligno, dizendo que vai ressuscitar o Cronos usando o Velocino.

Presos em celas, Percy usa um truque legal pra caramba para escapar, causando uma agitação no mar  (isso foi, tipo, MUITO DA HORA) pra conseguir pegar a bolsa e usar um dos presentes de Hermes. Escapados, num bote salva vidas depois de um pouco de luta e um meme instantâneo ("não pise no meu teto!") eles usam a térmica com os ventos dos 4 cantos do mundo.

Enquanto "navegam" pelo mar, descobrimos por que a Annabeth não confia em ciclopes (com direito a flashbackquinho). Só que aí Tyson deixa cair a térmica (MAS ERA DE COLEÇÃO #bolado) e, antes que pudessem fazer qualquer coisa, Caríbdis aparece e acaba com a brincadeira. A cena ficou top em 3D, preciso dizer. A perspectiva de dentro do estômago dela foi de arrepiar.

Lá dentro encontram Clarisse e os Confederados Mortos (eu fiquei muito feliz com eles *-*). E então Percy e Clarisse trabalham juntos para escapar. E tem um comentário muito bem posto sobre Squila e eu fiquei feliz com isso. Fora de Caribdis, Percy se dá conta que tem um ótimo senso de direção no mar, e eles chegam na ilha de Polifemo sem maiores incidentes.

Vi gente reclamando que parecia que Tyson sabia mais das coisas que Annabeth, que supostamente deveria ser a filha da sabedoria. Eu não achei ruim, por que tudo que ele sabe a mais são coisas de ciclope, como eles serem resistentes ao fogo e qual é a ilha de Polifemo e o que aconteceu na ilha. Como ele próprio disse, Polifemo é o único ciclope famoso.

Eles entram na caverna de Polifemo e acham o Grover, que se fez de uma dama ciclope para se salvar (assim como no livro). Com bastante dificuldade eles conseguiram recuperar o Velocino, e então eles são emboscados por Luke e sua trupe. Luke pede ~gentilmente~ pelo Velocino, mas Percy se recusa a dar. Então ele atira em Percy com uma flecha, mas Tyson entra na frente e leva a flechada. Pra piorar a coisa, ele diz: "faria o mesmo por mim". Não Tyson, sinto dizer que ele não faria. Confesso que, se eu não tivesse lido o livro, eu teria chorado sua "morte". Tyson caiu num precipício que tem um rio no fundo.

Desolado pela morte do Tyson e só agora percebendo que ele era um bom meio-irmão, Percy se deixa capturar. E então rola a sequência em que o Cronos é trazido de volta (com um diálogo sobre fazer o próprio destino e a Clarisse sendo boazinha e não querendo admitir. Confesso que, apesar de nada disso tivesse no livro, eu não reclamo de nada que estava ali). A cena ficou supimposa em 3D. A luta contra Cronos, o fato de ele não ter retornado completamente e o futuro incerto do Luke ficaram bem no roteiro, apesar de causar uma certa estranheza com quem leu o livro. Mas, depois do fiasco do primeiro filme, era difícil exigir uma adaptação que ficasse 100% fiel ao livro. O jeito é ir de mente aberta e vamoquevamo.

Finalmente com o Velocino e sem ninguém para atrapalhar, eles voltam pro acampamento (o que acontece na volta não tem nenhuma relevância, tanto que a cena corta direto pro acampamento. Lá vemos Clarisse pondo o Velocino na árvore e ela se curando e o campo-de-força místico ficando forte novamente. E tem toda aquela resolução pós clímax que todos adoramos.

E então... Grover vem avisar o Percy que tem algo errado com o pinheiro. Confesso que a cena ficou um pouco estranha. No livro ela funciona muito bem, mas no filme... Primeiro o Grover estava normal, não sem fôlego como acontece no livro, então não tinha por que ele não detalhar o problema. Segundo, a menina TAVA DEBAIXO DAS RAIZ DO PINHEIRO, e o Percy lerdo pergunta pra ela quem era ela. Enfim.

E o filme acaba com a menina dizendo "Eu sou Thalia, filha de Zeus", e a narração de Percy dizendo que agora tinha outro semideus na jogada, pra Grande Profecia. Achei isso legal, para o caso da audiência não tenha sacado o que a ressucitação de Thalia significava pra trama dos filmes.

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Bom, agora que eu acabei de detalhar o filme inteiro, vamos às minha opiniões.

Eu gostei do filme. Sinceramente. Já vi gente usar o argumento que quem gostou do filme "está louco" por que tá muito diferente do livro. Cara, você queria o quê depois da primeira adaptação? E outra, nem Harry Potter tinha uma adaptação fiel. Desencanem. 

Recentemente começei a temer que esse filme ficasse uma merda, mas foi em vão. As partes que são fiéis compensam as que não foram e o que não era do livro tinha um motivo decente para estar lá. Sim, estou falando da caça às perolas e da Hidra do primeiro filme. UNA BOSTCHIA. 

Sei que reclamam do Cronos propriamente dito, o fato do SPA da Circe ter virado a "Circelândia", a Caríbdis ter engolido eles, o Hermes estar na "loja" dele e etecetera e etecetera. Como eu disse, pra mim os motivos que levaram às coisas que não tinham no livro, nesse filme, foram decentes. 

Eu recomendo demais para assistir esse filme, fã dos livros ou não. Vale muito a pena. Eu até iria denovo, se não estivesse pobre demais.

2 comentários:

  1. Arrasou, nós pensamos exatamente o mesmo sobre o filme, nos mínimos detalhes. Ótima crítica.

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    1. Temos a mesma linha de raciocínio... em tudo! hahaha
      Obrigado pelo comentário!

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