Bom, esse blog é novo, mas o jeito e o conteúdo é velho. Está tudo no Desocupado, um blog que eu tinha até a porcaria da minha senha não querer mais funfar. Já tentei recuperar, mas para isso eu teria que logar o Yahoo!, que por obra do destino faz anos que eu não consigo. Ou seja, o Desocupado para por aqui. Como eu não consigo fazer merda nenhuma com ele, ele ficará lá, estagnado. Eu farei alguns links da hora aqui para vocês visualizarem os que eu mais gosto e tals.
Do nome:
Hiperativo Preguiçoso é tipo eu. Sou hiperativo parte das vezes, porém sou muito preguiçoso para fazer coisas que me distraiam. E dá nisso. E eu acho que seria brega demais eu colocar “Desocupado II”.
Só para ficar claro, estou com a mínima vontade de fazer um post. Pra você ter idéia, a minha vontade, agora, é cavar um buraco no chão, me jogar lá e pedir para que alguém jogue a terra de volta. Então, dá para ter uma vaga noção de qual é o problema.
Só passo por aqui por que faz dias que não posto nada, então isso daqui está às moscas (ou às abelhas, que milagrosamente estão voltando após um longo retiro sabe-se lá onde e estão tornando uma boa caminhada na Júlio de Mesquita um ato extremamente arriscado) e eu preciso falar algo.
Item 1: Os trotes foram bons.
A gente praticamente descontou em dobro o que sofreu. Quando eu entrei no primeiro ano, o trote foi no intervalo e só riscavam a cara, e eu consegui escapar de surfar no banco. Na aula depois do intervalo eu pude lavar o meu rosto e estava livre.
Esse ano, eram 7 horas e já tinham bixos riscados. Invadimos o auditório quando eles estavam se preparando para ir para a sala e, no intervalo, foi um verdadeiro inferno. Para eles.
Se não tinha espaço para riscar a cara deles, o que fazíamos? Vamos riscar os braços, a nuca, o decote... Onde tivesse pele agente riscava. Fizemos a linha do elefantinho, cantar a Tia da cantina, chamar as tartarugas ninjas, fazer a carteirinha rir... E ai de quem se lavasse.
E para completar, Sexta teve um repeteco, e de mesma intensidade. Não sei por que agora eles têm certo respeito pela gente. Mas, ao contrário de certos lugares, agente soube os limites da brincadeira. Não somos como faculdades que chegam a matar os outros no trote.
Item 2: Adotei uma criança.
Um adolescente, para ser exato. Ele tem a minha idade, para ser exato. Para ser exato, eu não o adotei legalmente. Na verdade, eu apenas falei que adotei.
É o seguinte: O Kayo (o outro, não eu) estava brincando e falou que não tinha pais. Eu, entrando na brincadeira, falei que o adotava. E desde então (foi no dia 9/02) eu sou o pai adotivo dele – mas tem horas que eu digo: “Eu não passei 16 anos te educando pra você fazer _______ comigo”. Essa brincadeira gerou algo maior – beeeeem maior – e nós acabamos por criar uma família com os nossos colegas (sem o conhecimento e muito menos o consentimento deles). Isso começa com dois irmãos e um deles tem dois filhos, um deles adotou um filho que se casou e tem um filho. O outro se casou também e tem um filho. Esses netos se casaram. Aí é que a coisa complica, com um casado tendo o caso com outro e tendo filhos que se juntam e tals... Só o meu pai nessa família é que não trai e nem é traído, e nem é casado. O resto é uma bagunça geral. Tem um indivíduo que pega três. Outra que gosta do carinha, mas tem um caso com o pai dele. A mesma que é casada pega outro às escondidas. Fizemos isso tudo (e muito mais) numa aula chata, e rimos bastante.
Item 3: As aulas estão mais puxadas.
Muito mais do que antes. Estou me sentindo mal só de pensar que vou ter que enfrentar os Vestibulares, TCC e mais um bocado de provas. Isso me força a prestar atenção e tentar entender a matéria várias vezes mais do que eu fiz na minha vida toda. Droga. É trigonometria, programação, literatura, Sistemas Operacionais, inglês, Visual Basic...
Item 4: Coisas que eu faço e você nem quer saber.
Do tipo, eu tenho um pseudo-livro. Uma história lá que eu escrevo. Já escrevi os dois primeiros do que eu bolei (serão, se eu tiver paciência para escrever, 5) e tô começando o terceiro. Parei a dois meses praticamente, mas é que eu perdi a folinha que eu bolei a história, e se eu escrever agora vou arruinar o rumo dela. Eu passei a limpo o primeiro e o imprimi. Apesar de certas pessoas dizerem que a minha história não é lá aquelas coisas, pra mim ela está boa o suficiente, e isso basta. Logo, logo eu passo a limpo o segundo e o imprimo também. É nóiz. Se me der vontade, eu coloco aqui o primeiro capítulo de cada. Caso interessar.
Item 5: Fiz um tuíte.
Apesar de eu achar isso bem inútil, que não leva nada e o limite de caracteres seja uma desgraça, eu fiquei curioso e fiz um. Parece ser bem legal. Quem quiser seguir ele é @kayovr, e não o que eu coloco no “Cozinhando com o Kayo”, do outro blog. Item 6: Acrescentarei uma coisa legal aqui.
Assim que eu tiver tempo e vontade para fazer, colocarei algumas fotos linkadas com os posts que eu mais gosto, e que considero que sejam os mais legais. (Vi isso no outro blog e achei legal). E já comentei isso anteriormente, sepá.
Item 7: Eu devia ter puxado o gatilho depois do ano-novo.
Pois foi nessa época que acabou o tempo de re-pensagem no assunto, cujo uma pessoinha deveria ter feito e considerado tudo melhor, do natal. Mantendo-me vivo, fiz o pior crime que jamais alguém já fez, em 3 mil anos de história da trairagem social, individual e a si mesmo: acabei criando a Dúvida. Agora estou mais confuso do que nunca (e você também). Deveria ter acabado com isso de uma vez para poder encarar tudo numa boa. Merda. Agora tenho que agüentar outras coisas mais.
Para piorar tudo isso, no técnico o Kayo (o outro, não eu) fica me arrastando para a ex dele, e no médio ficam me empurrando para uma bixete que eu caí no erro de comentar que gostaria de conhecê-la. Veja bem: ela se parece muito com uma professora do meu curso de inglês que eu tive aula metade do ano passado, e eu gostaria de ser amigo dela por causa disso (e também pelo fato da professora ser a melhor que eu já tive). Elas não entendem isso. Parece que, toda vez que eu falo: “Ela se parece muito com uma professora do meu curso de inglês, e eu gostaria de ser amigo dela por causa disso”, elas ouvem: “Ela... uma... bonita... gosto... e eu gostaria de ser... dela...”.
Meus devaneios não respondem mais aos meus comandos, e eu acabo brisando sobre coisas malucas demais. São situações simples, mas improváveis de acontecer.
Tem um trecho de uma música que eu sempre ouço, e que toda vez o mesmo devaneio me vem à cabeça, não importa o que está acontecendo. Esse trecho, que desperta tal devaneio, é:
“(…) She’s so beautiful (…) [a próxima frase é “and I tell her every day”, mas isso é meio difícil de acontecer] You know, you know, you know I never ask you to change (…) when I see your face, is not a thing that I would to change. ‘Cause you are amazing, just the way you are. And when you smile, the whole world stops (…)”.
Brega, eu sei, mas deu vontade de escrever esse trecho. Tem horas que eu sou muito impulso, e ultimamente eu estou me tornando mais hiperativo do que nunca. Por que tudo tem que ser MUITO complicado? Por que não simples? E, por que, nada do que eu quero dá do jeito que eu espero? Custava?
Tem outro trecho, de outra música, que se encaixa bem melhor ao que eu gostaria de falar:
“(…) My world, is falling, without you. But you don’t care, (...) a very thing, beside you [essa transcrição resume o que eu melhor entendi da música que está tocando no media player, se tá certo, não sei, mas é o que eu entendo] I’ve been calling, your number, forever. But the silence, was always, answer. How deep is your love? (…)”.
Vou indo embora, por que, senão, vou ficar colando trecho sobre trecho de música. Eu não tô bem.