Tudo começou quando eu e minha colega Thammy estávamos indo de volta para casa (8), quando ela comentou sobre o Parque do Harry Potter. Eu disse a ela que também queria ir, e que era para nós pegarmos um carro e irmos para o Parque (nos Steites) nele. A partir daí, fizemos uma rota a ser seguida.
O PLANEJAMENTO:
#1: O carro. Ele tem que ser econômico. Por que vai ser difícil bancar a conta de Gasolina do desgraçado. E ainda por cima tem que ser espaçoso. Por que não vamos gastar dinheiro com hotéis – hotéis são para os fracos. Ela vai dormir no banco de trás e eu no do passageiro. Está decidido.
#2: O dinheiro. Começaremos com nossas economias. Durante o trajeto, faremos bicos, trabalhos e algumas boas-ações na esperança de alguns trocados. Faremos um cartaz com papelão de caixa: "We Do Little Jobs For Money" ou "Ma'am, I bring you to home for five dolars". Se a situação complicar, faremos programas. E se ficar pior, lavaremos carros em câmera lenta e só em trajes de banho. Esse dinheiro tem que durar para a gasolina, para lembrancinhas, comidas, algumas roupas, apostas, etc.
#3: Diário de Viajem. Turista que é turista tem câmera. A nossa será a pilha (não dependeremos de tomadas) e, quando o cartão de memória estiver quase cheio, nós vamos a um Cibercafé e colocamos tudo na Internet. O Diário de Viagem estará a salvo.
#4: A rota. Aí vem a parte mais difícil. O plano original era ir até o Parque do Harry Potter. Mas, o trajeto... hum. Veja:
Sairemos de Santo André e vamos pegar uma das BRs, indo parar no DF – claro que, como bons turistas, tiraremos fotos do planalto. Tiradas as fotos, não precisamos de mais nenhum minuto lá. De Brasília, vamos para o grande e inconcebível Acre. Só pra contestar se existe ou não. Se eu não for abduzido ou coisa do tipo, eu conto a vocês se ele realmente existe.
Saindo do Brasil, vamos, talvez, dar uma passada no Equador, nem que for para tirar uma fotinho ou comprar uma lembrança.
NOTA: Poxa, o país tem nome da linha imaginária! Quem nunca o quis conhecer?
Do Equador, vamos atravessar toda a América Central, é claro que vamos tirar foto do Canal do Panamá (acho que é só isso que tem de importante). E de lá, rumamos para o Mérrico. Comeremos Tacos, Burritos e outras comidas apimentadas, e compraremos um Sombrero. Tiraremos foto com garrafas de Tequila na mão e faremos outras coisas legais para se fazer no México. A partir daí, os Steites que se cuidem.
Se você acha que o nosso rolê pela América acabou, está enganado. Cruzaremos o Texas, vestiremos roupas Country e dançaremos num bar estilo rústico ao passo das dancinhas Cowboy. Acamparemos na frente da Casa Branca, e esperaremos o Obama aparecer para tirarmos uma foto dele. Iremos para Califórnia, ver as gatenhas (pelo menos eu). Passaremos em São Francisco, tirar foto naquela ponte vermelha e na ladeira legal que passava em “As visões da Raven”. Hollywood que nos aguarde, na calçada da fama, Broadway e afins. Lá ainda visitaremos os estúdios de gravação das grandes séries americanas.
Iremos para Las Vegas, apostaremos apenas uma merreca e evitaremos casamentos. Passaremos no Grand Canyon, tiraremos fotos legais e eu pegarei um naco de rocha para mim. Antes de chegar à costa Leste, passaremos no Canadá para fazer anjos na neve e bonecos de neve (e, é claro, tirar foto de tudo isso). Ela vai colocar um pouco de neve numa sacola térmica para levar de lembrança. Voltando ao Estados Unidos, conheceremos New York, o Empire State Building. Visitaremos Long Island, o Museu de “Uma noite no Museu”. O Central Park e qualquer outro lugar legal. Passaremos em Miami, e dançaremos nas baladinhas.
Se nada de legal aparecer nesse meio tempo, aí nós vamos para o Parque do Harry Potter (é claro que passaremos na Disneylândia). Entraremos lá de Sombrero, colete de Cowboy e ao som de Miami. #abafaremos.
Findo o nosso passeio, agora a gente pode voltar para casa. Venderemos o carro (que era apenas um carro de aluguel) e assim comprar a passagem de avião de volta pra casa (8). E assim vai ser o final dessa Aventura.
... Ou talvez não. Talvez esse seja apenas o começo. Quem sabe agente não vá para o porto e arrombemos um Container, e nos esconderemos lá. Rumo à Europa!