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sexta-feira, dezembro 14, 2012

Poeminha Deprê

Estou deprê, por isso vou postar um poeminha em inglês que provavelmente tem mais erros do que a vida de todos os presos de uma penitenciária, mas enfim.

quinta-feira, outubro 18, 2012

Projeto Despedida de Companion 2


2ª Despedida série moderna: MARTHA JONES

Bem, logo após o Doctor perder Rose Tyler para sempre no último episódio da segunda temporada, é claro que ele precisava de uma nova companion. E apareceu Martha Jones, uma médica que só ia fazer uma viajem com ele, mas ficou a temporada inteira.

quinta-feira, outubro 11, 2012

Projeto Despedida de Companions


Sim, você leu certo. O título é Projeto Despedida de Companions.

Não, não tem nada a ver com casamentos.

O Projeto Despedida de Companions é quase um "Para se interessar por Doctor Who". Mas, para você entender, terei que explicar algumas coisas.

sexta-feira, setembro 28, 2012

Extremismo irrita

Apesar da palavra "extremismo" no título, o conteúdo não terá nenhum cunho político. Para ser sincero, vai ser algo beeem inútil, então esteja avisado(a) desde já que a seguir vem um texto fútil.

domingo, setembro 09, 2012

"Ode" aos 18

Hoje faz exatos 18 anos que eu sai de dentro da minha mãe aos berros, cheio de sangue e um pouco de líquido placentário, numa cirurgia ministrada por Aidan (tão bom médico quanto político ou seja, um completo merda).

quarta-feira, agosto 29, 2012

O Limbo

Limbo. Uma escuridão assustadora. O frio glacial por sua pele. O medo primordial do escuro fazendo investidas por sua mente.

Por um tempo ainda há resistência. Tentativas de incursões à superfície, ao sol, ao calor que dá um bem-estar e espanta todo o medo, mas voltar para o Limbo era necessário, não se tinha outro lugar para ir. Mas até isso rareia.

segunda-feira, maio 14, 2012

Nos embalos de sábado a tarde

Olá a todos vocês [tipo, ninguém] que ainda se incomoda em ler esse blog. Afinal, não há blog mais sem visitantes quanto o meu. Mas eu continuo aqui, firme e forte. Até por que, se eu não puder publicar algo no Facebook ou no Twitter, por que com certeza alguém muito próximo a mim pode acabar lendo, eu posso publicar AQUI. (risos)

Bom, o post de hoje será um relatório bem-humorado e cheio de tiradas super legais (ou não) do meu sábado.

quinta-feira, maio 10, 2012

Cara Nova (só que não)

Olá pessoal. [Atualizado dia 29/08]

O blog está de cara/nome novo. Desisti e me desapeguei do nome anterior. Agora o nome é [retirei o nome, não quero registros dele aqui. Meu rosto se enchendo de vergonha]

O ruim de criar blog é que todos os nomes que você pensa em dar, já está em uso. 

Mas enfim. Logo mais eu post algo decente aqui.  [Não foi algo decente, mas eu postei. Nem sei se me importo. Ninguém lê essa bosta. Posso falar aqui que eu vou me matar e ninguém vai perceber]

Blog novo, porém com as postagens antigas.

Nem tenho certeza por que eu não excluo isso, mas não me incomoda então eu mantenho no ar.

sexta-feira, maio 04, 2012

Olá, olá, tudo bem?


Estou passando para deixar esse "Olá, olá, tudo bem?".

Afinal, faz uma cocota que eu não posto nada aqui, então cá aqui estou eu, deixando um pequeno post. (Na verdade eu nem precisaria estar me dando ao trabalho de postar algo, por que eu desconfio, lá no fundo, que essa bostinha aqui tem NENHUM leitor. Mas eu prefiro viver na ilusão de que existe pelo menos uma boa alma que se importa com esse blog e que anseia por mais coisas que rolam em minha mente doentia).

segunda-feira, abril 02, 2012

Intimismo

Eu estava refletindo como seria se toda a população mundial tivesse a capacidade de conversar com a sua consiência, como se ela fosse uma 3º pessoa pensante, pronta para fazer perguntas, julgamentos sobre seus atos e tudo o mais. Ou até poderia existir sim uma terceira pessoa, uma consciência como um apêndice em sua mente, que está lá para conversar com você e te fazer ver coisas que você normalmente não perceberia.

Será que finalmente teria fim os nossos erros? Será que finalmente as pessoas pensariam antes de realizar certos atos? (até por que, uma voz em sua mente estaria gritando que você estaria agindo feito um bocó)

Essa nova condição seria boa, principalmente para pessoas não tão sociáveis assim. Poder tem alguém (mesmo que seja sua própria consiência) para contar como foi o dia, dizer os seus temores sem se preocupar com o julgamente errado e receber conselhos verdadeiros, que estaria lá por você, para te ouvir e confortar 24h por dia faria um bem icomensuráveis para essas pessoas.

segunda-feira, março 19, 2012

Historinha marota - Final


Episódio 7 – A volta para a normalidade e um segredo

No dia seguinte, na segunda-feira, Guilherme, na sua hora de almoço, foi até a casa da Lívia – que por sorte ficava perto do emprego dele. Ela estava lá, estudando na sala, quando ele tocou a campainha. Ela parecia ter um pouco de receio em falar com ele, mas mesmo assim abriu a porta.
- Oi Guilherme, o que faz aqui? Você não devia estar almoçando?
- Devia, mas o assunto que eu tenho que tratar com você é mais importante.
Lívia levantou uma sobrancelha.
- E o que seria?
- Lívia, eu te amo. Eu quero voltar com você.
Um leve sorriso se passou pelos lábios dela, mas ela o conteve.
- Mas e a minha prima?
Guilherme deu um muxoxo de agonia.
- Eu... eu conversei com ela. Realmente conversamos, a sério – ele tratou de se explicar, diante da expressão de dúvida de Lívia – e vimos que não ia dar certo. Não mesmo. E eu sei, tenho absoluta certeza, de que você é o meu futuro.
O sorriso veio com força total nos lábios de Lívia, que não fez nenhuma força de escondê-lo.
- Você tem certeza de que ela abriu mão de você?
- Absoluta.
Ela pulou no pescoço dele, o envolvendo em um abraço forte. Ele a beijou, se lembrando de todos os motivos pela qual ele a tinha escolhido, e não a Helena. Os dois tinham reatado, e ele estava novamente feliz.
Ou talvez não.
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Quando Helena e Guilherme se beijaram, sentiram, na hora, que estavam com a pessoa da sua vida. Nenhum dos dois soube explicar direito depois, mas eles podem jurar que foram feitos um para o outro. Mas, apesar de sentirem isso, eles, num acordo não-verbal, decidiram abdicar disso.
Era provável que Guilherme nunca encontrasse alguém como a Helena de novo, e vice-versa. Era provável que eles estivessem cometendo a maior burrada da vida deles desistindo desse amor, para cada um viver a sua vida. Mas, eles sabiam que teriam que deixar isso de lado.
Afinal, Lívia estava envolvida nisso. Ela se apaixonara de vez pelo Guilherme, e estava sofrendo demais pela separação deles. Guilherme tinha o dever de dar prioridade a quem mostrou interesse primeiro.
Porém os dois não saíram ilesos dessa situação, tanto ele quanto ela sentiram um leve arrependimento de deixar o possível amor de suas vidas. Mas, quanto a isso, eles estavam tranquilos. Caso o namoro de Guilherme não desse certo, e a Helena não encontrasse mais o amor da vida dela, eles ainda podiam tentar uma história juntos. Eles tinham uma vida inteira pela frente, não?
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Um mês havia se passado de quando Guilherme e Lívia reataram.  Agora, nove da noite de um Domingo, Helena estava no sofá de casa vendo o Fantástico. O celular na mão, esperando alguma coisa acontecer. Nada em especial, mas ela sabia que algo novo ia acontecer. Quase no mesmo instante que ela pensou em soltar o celular no sofá, ele vibrou. Uma nova mensagem havia chegado, e Helena sentiu um frio na barriga quando viu o nome do Guilherme no meio da tela. Hesitando, ela abriu a mensagem:
Faz um mês que nós tivemos aquela conversa. Me sinto tão culpado por estar pensando em você enquanto namoro sua prima, mas você, tanto quanto eu, deve saber o que está se passando. Saiba que, sempre que você precisar de mim, eu estarei lá. bjs.

Um sorriso se estampou no rosto dela, que dormiu naquela noite tendo a certeza de que um dia teria a chance de viver o grande amor da sua vida.

sexta-feira, março 16, 2012

Historinha marota


Episódio 6 – Os pingos nos is

Eram três da tarde do domingo quando Guilherme bateu na porta da casa da Helena. Depois de alguns segundos de espera, quem abriu a porta foi a mãe dela.
- Ah, oi Guilherme – ela realmente parecia surpresa – tudo bem?
- Tudo...
- O que te traz aqui?
- Eu queria falar com a Helena.
Nessa hora Helena apareceu nas costas da mãe.
- Quem é... ah, Guilherme – ela pareceu ligeiramente sem graça. Ela caminhou até o portão, com a chave na mão – o que você veio fazer aqui?
- Preciso falar contigo.
- Pode falar – ela acabara de abrir o portão e saiu para a calçada. A mãe dela voltou para dentro de casa.
- Ontem a Lívia terminou comigo.
Os dois se encararam por instantes. Helena não sabia o que sentir com relação a esse novo fato. Agora finalmente teria o Guilherme para si, mas também teria uma prima triste...
Guilherme apenas a fitava, esperando uma resposta.
- Eu não tive nada com isso – ela tentou se justificar – eu apenas respondi as perguntas dela e...
- Você podia ter mentido, fingido. Aí nada disso aconteceria.
- Não deu pra mentir para a minha prima. Ela me conhece muito bem.
- Arranjava um jeito... sua prima foi muito especial para mim, e você acabou com tudo isso.
Os dois permaneceram em silêncio por alguns instantes.
- Desculpa. Não quis ser tão rude – ele se desculpou – mas, mesmo assim. Poxa. Ela foi, em muito tempo, a primeira garota a querer me namorar. E você me fez perder isso.
- Eu já falei. Não fiz por mal. Ela tomou essa decisão – Helena argumentou – e já que ela abriu mão de você...
- Não – ele cortou, já prevendo o que ela sugeriria.
- AH, qual é? Até pouco tempo você estava perdidamente apaixonado por mim, como você pode mudar tão rápido?
- Eu tive uma ajudinha, quando você me rejeitou – ele deu um passo a frente, ficando bem próximo dela.
- Mas agora eu te quero.
- Mas eu não quero mais.
Os dois pararam e se encararam mais uma vez.
- Já vinha a algum tempo tentando esquecer você – ele recomeçou – por que eu tinha a consciência de que não ia rolar nada entre nós. Poxa Helena, você teve um ano e meio praticamente pra ver o quanto eu era apaixonado por você. Eu abri mão dessa loucura por alguém que realmente me amava. E se eu ficar com você e no final agente não der certo? Com que cara eu volto pra Lívia. Ou eu sigo sozinho, sem ela e sem você? Você sabe o quanto eu quis um relacionamento sério, e agora que eu tive acontece isso.
Helena olhou para ele, encarando a situação.
- Só há um jeito de nós vermos se vai dar certo.
Os dois se encararam, com o rosto perigosamente próximo um do outro. Guilherme tinha uma leve impressão do que estava por vir. Mas, estranhamente, ele não estava nem um pouco a fim se afastar. Ela se aproximou, devagar, até que seus lábios se encostassem com os dele. Apesar de toda aquela situação, ele não a rejeitou. Os dois beijaram como nunca antes, ambos realizando um desejo compartilhado (apesar de ela só querer isso a bem pouco tempo).
Ninguém soube precisar quanto tempo durou o beijo. Ninguém soube realmente o que se passou entre os dois, nem o que os impulsionou àquilo.
O término do beijo os trouxe de volta a realidade. Eles se separaram de supetão, e se encararam por alguns instantes, sem acreditar no que acabara de acontecer. Como chegaram àquele ponto. Helena pôs os dedos nos lábios, confusa demais para fazer qualquer outra coisa. Guilherme deu um passo para trás. Os dois se olharam.
- É – ele começou, lentamente – acho... acho que não ia dar certo.
Ela abanou a cabeça, em negativa.
- Não mesmo. Agora eu vejo, seria um erro. Nós dois. Juntos.
O olhar deles se encontrou novamente, mas ele se virou de costas e foi indo embora.
- Eu vou voltar pra Lívia.
- Está tudo bem – ela respondeu, porém ele não chegou a ouvir a resposta.

quinta-feira, março 15, 2012

Historinha marota


Episódio 5 – O Conselho de Natacha.

Natacha chegou ao shopping uma hora depois do telefonema. (Caso não tenha percebido, o usual resumo não foi necessário hoje) Ela o abraçou como cumprimento, e ele não aquentou. Sentiu uma forte onda de tristeza o abatendo. Percebendo que havia algo de errado com o amigo, ela perguntou:
- O que aconteceu?
Os dois se acomodaram em um banco, e então ele contou sobre o ocorrido na hora anterior (os fatos que desencadearam aquilo já eram sabidos por ela, pois ele a havia deixado a par de tudo anteriormente).
Uma cara de dó passou pelo rosto dela.
- Ah, Guilherme... Que bosta...
- Tipo, ela me deixou à toa...
- Tudo por causa da Helena – ela ponderou – e pelo o que parece, ela não tem parte nisso, né?
Ele abanou a cabeça negativamente.
- Não sei. O que a Lívia me disse foi que ela tinha perguntado para a Helena e que ela contou que estava gostando de mim, só, mas não que queria que nós nos separássemos.
Natacha ficou em silêncio por um tempo. Ela era ótima conselheira, tão boa quanto Fábio.
- Fala com a Helena. Chega num acordo. Talvez, quem sabe, você não se acerta com ela e consegue voltar para a Lívia?
Ele ponderou por um instante.
- Talvez... – ele olhou para ela, e sorriu – obrigado por tudo – e a abraçou – vem, vamos lá pra baixo. Vou te comprar um sorvete.
-
À noite, quando Guilherme estava na internet e viu que Fábio estava online, ele puxou assunto e então o pôs a par dos acontecimentos da tarde.
“Puxa, que bostinha hein?”
Guilherme ficou meio abalado com a sinceridade do amigo. Apesar de conviverem a tanto tempo e sabendo do temperamento meio frio de Fábio, os rompantes de grosseria dele ainda o surpreendiam.
“E agora, o que eu faço?”
“Converse com a Helena, cara”
“Mas, quem eu quero mesmo, é a Lívia. A Lívia me deu apoio e me quis”
“Eu sei, mano. Mas você e a Lívia não vão se acertar enquanto você não conversar com a Helena.”
“Quando eu achei que finalmente minha vida tinha ficado simples, ela complica tudo”
“Acontece, cara, acontece”
Passou-se um minuto e Guilherme se lembrou de algo que precisava comentar sobre o ocorrido da tarde.
“A Lívia tentou usar você como desculpa”
“Como assim?”
“Ela falou que tava ficando com você. Provavelmente ela não sabe que você namora a mais de três anos e é fiel”
“Quem disse que não é verdade?”
O estômago de Guilherme deu uma volta, mas se lembrou de quem ele estava conversando, que provavelmente aquilo era uma brincadeira.
“Não que eu espero que você NÃO faça isso por mim, mas pela sua namorada...”
“É, eu não fiz isso, ela realmente tava mentindo feio pra você. Foi uma boa estratégia, pena que você me conhece bem. Pelo menos nesse aspecto (risos)”
“Cara, vou sair. Amanhã eu vou falar com a Helena.”
“Vai na paz. Boa sorte amanhã”
“Eu sou queria que tudo fosse simples”
E saiu da internet e foi dormir. No dia seguinte ele iria se resolver com a Helena.
Por que tudo tinha que ser tão complicado?

segunda-feira, março 12, 2012

Historinha marota


Episódio 4 – O fim do namoro.

Vamos ao resumo: o clima entre Helena e Guilherme melhorou um pouco, mas não muito. Lívia percebeu essa mudança, mas achou melhor não entrar em detalhes. O fim do dia foi bom, e as duas voltaram para casa um pouco depois do cair da noite, quando ainda estava em tempo de chegar a casa delas sem que ficasse muito tarde. Tudo continuou normal na vida deles por quase um mês.
Nesse meio tempo, Guilherme pediu, para variar, conselhos a Fábio. O amigo concordou com a atitude tomada, que ele não deveria jogar o relacionamento pro ar só por uma aventura que talvez não vingasse. E que também Helena superaria aquilo mais dia, menos dia. O Guilherme mesmo havia superado. A vida seguia.
Num dia, ao fim desse mês, quando eles se encontraram para ir ao cinema, Lívia pediu para falar com ele, parecendo meio aflita. Os dois se sentaram numa mesa da praça de alimentação e ela começou:
- Gui, acho que temos que terminar.
Guilherme ficou sem ação por um tempo.
- Como?
- Sinto que não vai dar mais.
- Fui eu? Eu fiz algo de errado? Ou deixei de fazer?
- Não, você fez tudo certo. Você não é o problema. Ultimamente eu tenho percebido que você e a Helena têm estado estranhos, e ontem eu perguntei pra ela qual era o problema. E ela disse para mim que estava gostando de você. – ela terminou a frase com um fraquejo de voz. Não estava nada bem.
Ele ficou confuso.
- E por que a gente tem que terminar? – seu tom de desespero foi difícil de ser contido. Não queria o fim daquela relação. Era a primeira vez que alguma garota se interessara por ele. E perder isso seria muito doloroso.
- Eu sei que você gostava dela antes de ficar comigo. Você quis que isso acontecesse a um bom tempo. Eu não quero te impedir de ter isso. Sei que você não quer me magoar, mas, de boas, eu não vou me magoar.
Guilherme pegou as mãos dela.
- Eu não quero mais ela, eu a superei. É você que eu estou namorando. Você quis me namorar. Ela virou passado.
Lívia puxou as mãos, as livrando das de Guilherme.
- Mas isso a está machucando. Ela está muito infeliz com isso.
- Eu me machuquei. Eu fiquei infeliz. Mas ela não voltou atrás. Sabia que eu superaria. Que continuaria em frente. Ela também tem que fazer isso.
Lívia se levantou.
- Eu não posso fazer isso com ela...
- Mas vai fazer com você mesma?
- Se eu continuar com você vai forçar ela a continuar te vendo...
Guilherme se levantou.
- E por causa disso vai privar a você mesma de ser feliz?
- Você não entende... – ela parou um pouco para pensar – eu... eu tô ficando com o Fábio. Não quero mais você – e saiu antes que ele a visse chorando. Sem sucesso.
Guilherme se sentou de volta na cadeira, com uma sensação estranha na barriga. Ele sabia que aquela era uma mentira, e muito mal feita por sinal. Fábio namorava a mais de três anos a mesma garota (que até virara amiga dele no Facebook) e era extremamente fiel, apesar de fazer e falar coisas safadas. Ele jamais trairia a namorada. E, para esperanças de Guilherme, ele esperava que, se Fábio fizesse isso, não faria com a Lívia, por consideração à amizade deles.
Ela mentira para tentar fazê-lo ficar com raiva dela. Mas era difícil quando ele sabia da verdade. Ele não entendia por que ela fizera aquilo. Não podia ser só para a felicidade da prima. Não podia. Por que então ela fez isso?
Guilherme tirou o celular do bolso e discou o número do celular da Natacha. Natacha era uma grande amiga que ele fizera, e era uma das três irmãs de consideração que ele tinha. O quarto irmão de consideração era o próprio Fábio.
Ela não atendeu na primeira tentativa, e apenas na terceira ela respondeu:
- Alô? – ela respondeu, pouco a vontade no telefone.
- Alô, Natacha? É o Guilherme.
- Ah, oi Guilherme.
- Você está ocupada agora?
- Não, por quê?
- Onde você está?
- Tô na casa do meu namorado, mas já, já estou indo pra casa.
- Você pode passar aqui no shopping?
- ... – ela demorou um pouco, provavelmente pensando – Posso.
- Estarei te esperando na frente do cinema.
- Tá okay. Até mais.
- Até.